quarta-feira, 16 de março de 2011

A memória da cidade de hoje

A colonização de Jaraguá do Sul possui diversas culturas. Entre elas, húngara, polonesa, italiana, alemã e africana. Porém nos dias atuais a diversidade cultural é ainda maior devido ao perfil industrial da cidade, que a conectou ao mundo.
Para resgatar a memória de nossa cidade e as tradições culturais dela, recorre-se a reprodução de atividades desenvolvidas pelos seus antepassados. Não se leva em conta a pluralidade vivida hoje. Os centros de cultura desenvolvem atividades isoladas, sem que haja um espaço onde possam interagir e contribuírem umas com as outras. Um espaço que acolha a diversidade cultural da cidade, que hoje não se restringe apenas a nossos colonizadores.
Através dessa interação a memória da cidade se renova e a apropriação acontece com mais facilidade por aqueles que estão há muito tempo na cidade e também para aquele que acabou de chegar.

terça-feira, 15 de março de 2011

ESCOLHA DO LOCAL

A densidade populacional mantém as instalações culturais. Fato conhecido desde 1959 pelo professor John H. Denton, citado no livro Morte e vida de grandes cidades, escrito por Jane Jacobs em 1961.


Sendo assim, a escolha para a implantação do projeto será o centro de Jaraguá do Sul. Pois são nos centros urbanos que encontramos uma maior diversidade cultural. Geralmente, como no caso de Jaraguá do Sul, é onde a cidade começa. O centro urbano é repleto de memória, uma memória edificada, que conta parte da história da cidade.


O objetivo é estar o mais próximo possível dos pedestres. Para isso a escolha do terreno se limitou a região da Rua Marechal Deodoro da Fonseca, a principal rua do comércio da cidade e que possui mais transeuntes ao longo do dia.